quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

resolutions

Querida Brooke,

O ano 2010 está à porta, e como sempre, as resoluções começam a fazer-se ouvir.
Durante muitos anos, as minha promessas eram sempre ridiculas ou inexequíveis, por isso este ano resolvi fazer uma lista de coisas fáceis que podem parecer parvas, mas para mim fazem muito sentido:
  • Pensar antes de falar
  • Comer mais fruta
  • Começar um mealheiro LeakyCon 2011!!!
  • Criar! Criar! Criar!
  • Usar saias
  • Arriscar mais muuuito mais
  • Espalhar felicidade
  • Fotografar mais
  • Aprender a tricotar
  • Usar uma mala de senhora
  • Começar uma colecção
  • Dar um abraço todos os dias
  • Esforçar-me mais
  • Aprender a fazer o nó da gravata só porque sim
  • Ser feliz e saudável
  • Ser produtiva
  • Aprender a fazer aviões de papel que voem
  • Usar óculos de sol mais vezes
  • Fazer videos para o YouTube

Go with the flow,
Emma

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Black Bird

Querida Emma,

Quando chegares quero que saibas que já fomos muito. Já fomos simples e já fomos excesso. Já achámos que nunca e já achamos que sempre. Já passámos por cinemas, por casas, por ruas e por quintais dos vizinhos. Dançámos no quarto, na rua e em discotecas. Já chorámos, já rimos. Chorámos do que outrora riamos e rimos do que outrora chorámos.

Deixámos de acreditar e passámos a confiar. O que odiávamos, amámos, perdemos ou passámos apenas a gostar. Quem não fazia parte passou a fazer, deixou de fazer parte mas ficou cá. Já achámos que não íamos esquecer mas não nos recordamos do quê. Já passámos dos Nirvana a Miley Cyrus mas acabámos em Pearl Jam. Já achámos feio o que agora é bonito. Alguns são otários e antes eram anjos. Alguns tinham a mania e agora são tudo.


Connosco, nunca irás duvidar que a vida dá muitas voltas. E ainda bem.

4 months and 3 weeks old,

Brooke

it's time

Querida Brooke,

Eu podia gritar. Podia chorar até não ter lágrimas. Podia atirar-me de um prédio. Podia largar tudo.
Mas por enquanto, vou perder-me num livro.



who knows what I can find?
Emma

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

PEARL JAM - ALIVE 2010



Querida Emma,

É com grande entusiasmo e antecipação que informo os caros leitores deste blogue do novo concurso "A Letter To Elise" - desafio-vos a tentar porem-me irritada, triste, zangada, chateada, de trombas, etc, até dia 11 de Julho de 2010. Posso descrever perfeitamente este concurso com uma só palavra: IMPOSSÍVEL.

Good Luck,
Brooke

domingo, 6 de dezembro de 2009

lazy sunday

Querida Brooke,

Os melhores Domingos são aqueles em que eu não tiro o pijama, não ponho as lentes, chove lá fora, não janto, durmo várias vezes por dia, e depois, dá os Idolos.

Today is Awesome,

Emma.

domingo, 8 de novembro de 2009

You ask me why I'm this way...


Querida Emma,

Para quem não se lembra, já fui das mais altas e já tive muitas borbulhas. Já andei vestida toda de preto e com pulseiras de picos. Já fui boa aluna e já tive más notas a inglês.
Para quem não me reconhece, ainda sou obcecada, apaixonada, esquisita, impulsiva e ainda tenho mau feitio.
Para quem não sabe onde é que irei parar, quero vestir-me cada vez melhor, quero ter sucesso, quero cansar-me de concertos de tantos que fui e suei, quero manter a lista telefónica actualizada e vou continuar a ser obcecada, apaixonada, esquisita, impulsiva e hão-de gramar com o meu mau feitio, para sempre.


...and all I can say is I got nothing to hide behind,
Brooke

home away from home

Querida Brooke,

Sou parva e teimosa. Digo que não gosto de coisas lamechas, mas a verdade é que eu quero que me encham de lamechices. Sou um pouco desequilibrada, perco a paciência facilmente. Gosto de não fazer nada e de ficar a olhar para coisa nenhuma. Tudo é uma seca, e tudo é fantástico. Tenho tantas máscaras que no fim do dia já nem sei qual é a minha verdadeira personalidade.

Mas tu desmascáras-me. E quando me perco, és a minha casa longe de casa.



Thank you,
Emma

sábado, 31 de outubro de 2009

What if you woke up one day and you're not angry anymore?


Querida Emma,

My beating heart belongs to you. I walked for miles 'till I found you. I'm here to honor you.
If I lose everything in the fire... I'm sending all my love to you.




With every breath that I am worth,
Brooke



sábado, 17 de outubro de 2009

where the wild things are

Querida Brooke,

Dentro de todos nós há Esperança
Dentro de todos nós há Medo
Dentro de todos nós há Aventura
Dentro de todos nós há uma coisa Selvagem.

i'll eat you up, i love you so,

Emma.

domingo, 11 de outubro de 2009

Moving my hips like yeah

Querida Emma,

Podem chamar-nos estúpidas quando estamos juntas, e que temos dupla personalidade. Mas prefiro ficar uma hora à porta da Etic a ver rapazes passar e a falar do quê que os cegos vêem, do que passar o dia com pessoas que se odeiam (apenas e só) nas costas.

P.S - parabéns loira burra do nosso coração.

You're my wonderwall,

Brooke

sábado, 26 de setembro de 2009

alive and kickin'

Querida Brooke,
And living in Lisbon,

Emma

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Idolatro-te


Querida Emma,


Vou comer cinco queques de chocolate só porque já não me importa que me ames com cinco quilos a menos. Vou sair, beber quatro ou cinco copos, saltar para o balcão e dançar á frente daquela gente toda só para te irritar. Ah, e os teus amigos vão adorar a minha mini-saia nova.


Appologies are not what I need,

Brooke

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

hold on tight

Querida Brooke,

De um momento para o outro a minha vida mudou. As minhas ideias. Os meus objectivos.
Tornou-se realidade um sonho que há muito fazia parte de mim.
Mas confesso que tenho um medo terrivel de acabar esse sonho.
De afinal não ter de mudar nada na minha vida. Nas minhas ideias. E nos meus objectivos.
Por isso só te peço que te agarres bem, que te tornes forte e saudável, e depois prometo fazer o meu melhor.


I already love you,
Emma

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Summer has come and passed

Querida Emma,












É magnífico pensar em ti, mas com tanto por onde escolher...

Wake me up when september ends,
Brooke

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

the best i can

Querida Brooke,

"Prometo, sob minha honra e com a ajuda de Deus fazer o meus possiveis por:
Cumprir os meus deveres para com Deus e a pátria,
Ajudar o próximo em todas as ocasiões,
E obedecer à lei das Guias.

Como Caravela, comprometo-me a pôr quanto sou no minimo que faço."






It felt so right,
Emma

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Reparador

Querida Emma,

Bora fazer um piercing na língua e pintar as paredes do meu quarto.
Bora pintar as paredes do meu quarto.



Brooke

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

there is nothing

Querida Brooke,

As portas não tardam a fechar, e tu vais perguntar o que está por detrás delas, quem te observa através de janelas tingidas e aponta para os teus sapatos engraçados.

Se calhar devia juntar-me às multidões e escalar uma montanha. E quando acabar vou ter mais dinheiro e um lugar no estacionamento e filhos que não vão saber o que fazer a tanta fortuna. Creio que ainda não reparaste que te esqueceste de meter o teu urso de peluche na mala, ou talvez ele não estava preparado para deixar tudo isto para trás. Os comboios vão continuar o caminho, e ainda te vão achar piada porque estás a usar o pijama e ainda não perdeste o teu sorriso.

Mas eu acho que tu és simpático. Duas vezes mais simpático do que toda a gente. Por isso não percas a tua cabeça, por favor. Porque ela não pertence a mais ninguém.


Nothing makes sense,

Emma

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Está um belo dia

Querida Emma,


See the world in green and blue
See China right in front of you
See the canyons broken by cloud
See the tuna fleets clearing the sea out
See the Bedouin fires at night
See the oil fields at first light
See the bird with a leaf in her mouth
After the flood all the colours came out











Don't let it get away,
Brooke

segunda-feira, 27 de julho de 2009

second part, same story

Querida Brooke,

A saga continua.

Cena 1/Interior - Quarto/Noite

Num quarto impecavelmente organizado, canetas separadas por cores e ordem de utilização, sem um grão de pó à vista, Joana espera impaciente no quarto escuro que é apenas iluminado pela luz da rua. Passados poucos minutos recebe a mensagem "Cheguei". Joana abre a pequena janela do quarto, e com o comando abre o portão que daria entrada para a garagem. Àquelas horas era a maneira mais silenciosa de o deixar entrar. O candeeiro do outro lado da rua dá luz ao vulto
de José que entra no seu jardim da frente.

Joana
(sussurrando)
Estava a ver que não chegavas

José aproxima-se e dá-lhe um leve beijo na cara.

José
Como é que entro?

Joana
(esboçando um sorriso)
Pela janela

Mais uma vez, é a opção mais silenciosa. A porta principal da casa é de madeira pesada, e faz demasiado barulho, e já que José está a entrar quase ilegalmente em casa dela, ao menos que o faça à séria.
José
Os teus pais?

Joana
Estão a dormir, não podemos fazer barulho.

Em vez de uma cama normal, Joana tem um sofá-cama. Este quarto só é utilizado como tal quando há visitas, porque normalmente é o escritório onde ela estuda e faz os seus extensos projectos.
Os dois sentam-se no sofá lado a lado. Ela tem as pernas cruzadas e abraça-as contra o peito, ele olha à sua volta e pensa que nunca viu nada tão organizado na sua vida. Até o consegue ver no "lusco-fusco", por isso era impressionante. Joana e José falam durante horas, dos temas mais variados, com algumas trocas de olhares pelo meio. Não podem falar, apenas sussurrar.

José
Não sei se te lembras, mas estás a dever-me uma coisa hà muito tempo.

Joana aproxima-se e dá-lhe um beijo. Um beijo com todos os sentimentos que tem guardado desde que lhe negou o primeiro. Os dois adormeceram, e acordaram poucas horas depois com os primeiros raios de sol da manhã. Era hora de José se ir embora antes que os pais dela acordassem.
José
Cumpriu as minhas expectativas, Bom Dia.

José sai pela janela, e depois pelo portão por onde entrou. No quarto Joana senta-se de novo no sofá, e sorri.




Eu sei que está uma treta, e é pouco original se o formos comparar com o beijo da Alaska e do Pudge, mas obrigaram-me. Para quem não percebeu, é a continuação desta carta.

Duas cartas seguidas sobre beijos... interessante, hein?


Fuck Yeah Kissing,
Emma

domingo, 26 de julho de 2009

Truth or dare?

Querida Emma,

Alaska started. "Truth or Dare, Pudge."
"Dare."
"Hook up with me."
So I did.
It was that quick. I laughed, looked nervous, and she leaned in and tilted her head to the side, and we were kissing. Zero layers between us. Our tongues dancing back and forth in each other's mouth until there was no her mouth and my mouth but only our mouths intertwined. She tasted like cigarettes and Mountain Dew and wine and Chap Stick. Her hand came to my face and I felt her soft fingers tracing the line of my jaw. We lay down as we kissed, she on top of me, and I began to move beneath her. I pulled away for a moment, to say, "What is going on here?" and she put one finger to her lips and we kissed again. A hand grabbed one of mine and she placed it on her stomach. I moved slowly on top of her and felt her arching her back fluidly beneath me.
I pulled away again. "What about Lara? Jake?" Again, she
sshed me. "Less tongue, more lips," she said, and I tried my best. I thought the tongue was the whole point, but she was the expert.
"Christ," the Colonel said quite loudly. "That wretched beast, drama, draws nigh."
But we paid no attention. She moved my hand from her waist to her breast, and I felt cautiously, my fingers moving slowly under her shirt but over her bra, tracing the outline of her breasts and then cupping one in my hand, squeezing softly. "You're good at that," she whispered. Her lips never left mine as she spoke. We moved together, my body between her legs.
"This is so much fun," she whispered, "but I'm so sleepy. To be continued?" She kissed me for another moment my mouth straining to stay near hers, and then she moved from beneath me, placed her head on my chest, and fell asleep instantly.
We didn't have sex. We never got naked. I never touched her bare breast, and her hands never got lower than my hips. It didn't matter. As she slept, I whispered, "I love you, Alaska Young."
Just as I was falling asleep, the Colonel spoke. "Dude, did you just make out with Alaska?"
"Yeah."

Dare,
Brooke

domingo, 19 de julho de 2009

can't get you out of my head

Querida Brooke,

Li um livro do meu adorado John Green, Looking for Alaska. É emocionante, hilariante, bonito, triste, e com um que de filosófico. E de alguma maneira, muda-te um bocadinho depois de o leres.
Eu sei que parece melodramático, mas é verdade.





It's very beautiful over there,
Emma.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Não incomoda assim tanto

Querida Emma,
Por enquanto, prefiro que me magoes e que te preocupes comigo a seguir. Ao menos assim, tenho a certeza que ainda sabes que eu existo. Mas há-de chegar o dia em que me perguntas se estou bem quando sorrir, e aí não vou precisar que me magoes.

Agora com licença, que vou almoçar, vestir um vestido simples para não dar muito nas vistas, arranjar uns sapatos de alguém, pintar os olhos e esticar o cabelo. É na boa, já lá vou ter contigo.

It's fine,
Brooke

segunda-feira, 13 de julho de 2009

can you remember?

Querida Brooke,

Consegues lembrar-te da primeira vez que me viste?
Ainda conheces o cheiro da casa dos teus tios, que só visitas algumas vezes?
Lembras-te da primeira vez que riste à gargalhada com vontade? Da primeira vez que choraste com um desgosto?




I can't,

Emma.

sábado, 4 de julho de 2009

That's lovely

Querida Emma,







O verão tira-me as palavras,
Brooke

domingo, 28 de junho de 2009

true

Querida Emma,

O Verão já começou. Mais para uns que para outros.
Estou a tentar afastar-me dos estragos provocados pela Primavera, que bateu forte em algumas pessoas este ano. Do meu lado está tudo a correr bem até agora, visto que não sou uma pessoa de ligar muito a este tipo de situações (hormonas aos saltos e outro tipo de parvoíces).
A verdade é que por muito que eu tente, não consigo deixar de ser como sou, como tanto prometia na carta anterior. Por isso, aquela carta está a mentir, ou simplesmente a dizer o que as minhas "hormonas primaveris" queriam que eu dissesse. Admito.

I just can't do it,
Emma.

Ps- esta carta é demasiado pequena para uma palavra tão feia como "hormonas" aparecer duas vezes...agora três.





domingo, 7 de junho de 2009

Highshool


Querida Emma,

No 5º e no 6º ano achamos que já somos grandes porque fomos para o liceu. Que já somos adolescentes portanto é estúpido levarmos bonecos para a escola.
No 7º ano as raparigas reduzem as roupas porque AGORA é que são grandes e têm de arranjar namorado, ou pelo menos dar um beijo a dois rapazes diferentes. Os rapazes continuam iguais, mas esperam que as raparigas lhe vão dar um beijo.
No 8º ano, 70% usa aparelho, têm uma panca esquisita e vestem-se conforme essa panca. Os rapazes jogam futebol e as raparigas andam em grupos par ás voltas na escola a dar o check nos rapazes mais velhos a acharem que eles lhes ligam alguma coisa.
No 9º ano percebem-se do quão tótós eram nos anos anteriores. Lembram-se que provavelmente não estarão todos juntos para o ano e começam a aperceber-se que não aproveitaram. Felizmente, apercebem-se cedo, por isso, passam o ano agarrados á turma. Os rapazes deixam de jogar futebol, as raparigas param de andar ás voltas, e sentam-se todos juntos. No final, choram com os Powerpoint e prometem verem-se todos os anos.
No 10º e 11º ano, metade dos amigos foram para outras escolas. Fazem-se novos amigos, namorados, e sai-se à noite todas as sextas-feiras. Alguns têm más notas, alguns acabam com os namorados, alguns deixam de falar a melhores amigos. O melhor seria ir embora dali rapidamente e às vezes apetece deixar de falar a toda a gente. Esquecem-se do 9º ano.

No último dia de aulas, vemos os finalistas a despedirem-se. Os professores a chorar. Vemos as fotografias de pessoas que nem sequer conhecemos e quase que vemos lá as nossas caras. Apercebemo-nos que para o ano somos nós, e queremos voltar atrás. Começamos a sentir falta dos amigos antes de irmos embora. Queríamos que eles tivessem vivido mais, que eles tivessem feito mais amigos, que tivessem sido mais felizes, que tivessem aproveitado mais. Queríamos que não tivessem perdido nada.
Mas, pelo menos, lembramo-nos disto tudo um ano antes.

Saw-dodge,
Brooke

segunda-feira, 25 de maio de 2009

this sounds so effing emo

Querida Brooke,

Hoje percebi que não estou a viver.
Estou a arrastar-me por aqui, a ver a vida a passar me ao lado.
Vou deixar de me controlar por estas minhas regras idiotas, e vou começar a fazer aquilo que já devia ter feito há muito tempo.
A partir de hoje, não deixo que me escapem mais oportunidades.
Vou atirar-me de cabeça. 
A partir de hoje, já não tenho medo da queda.
Sei que vais estar aqui quando precisar

And so it beggins,

Emma.

sábado, 23 de maio de 2009

És um bocadinho assustadora


Querida Emma,


Well there’s one more year
Till I’m out of here.
Oh, Jesus.

Well I’ll miss my bed
And a place to rest my head
On your shoulder.
I’ll miss your smile, your haircuts.
I’ll miss your style even though it’s nuts.
But everyday that I’m away
I’ll miss you more than the day before.

Stay close and answer the phone.
Don’t change anything until I get home.

Well there’s only one clock
In this room and it’s broken

Julia...Please, stop writing about me (it's creepy),
Brooke

sexta-feira, 22 de maio de 2009

scoop me up

Querida Brooke,

Gosto muito de ti.






Hope It's enough,



Emma.

sábado, 16 de maio de 2009

Bold after doing


Querida Emma,

Lista de coisas a fazermos antes de morrer:
Dançar em cima do balcão. Ser chamadas ao palco num concerto. Dançar á chuva. Dizer amo-te, and mean it. Comprar uns sapatos altos com padrão leopardo. Viver noutro país algum tempo. Pedirem-nos em casamento e dizer que não. Dar um beijo a meio de um concerto. Fazer um boneco de neve em Lisboa. Ver os Pearl Jam. Realizar um filme sobre nós. Fazer um amigo pela net, e não morrer.

Live big,
Brooke

sexta-feira, 15 de maio de 2009

made in portugal

Querida Brooke,

Na semana passada, num momento de grande masoquismo, atrevi-me a procurar músicas Portuguesas de má qualidade, daquelas que são tão más que até fazem cócegas no céu da boca, e como podes imaginar, não foi difícil. 
No inicio da minha pesquisa, encontrei um tal de Élvio Santiago, e não foi nada bonito de se ver, muito menos de ouvir. Ora, este moço, tenho a certeza que foi escolhido a dedo, por ter algum "caparro" e uma esfregona loira na cabeça, porque de resto, o pobrezinho não tem nada. Eu tinha vontade de chorar com aquilo que estava a ver, e fui-me abaixo. 
Comecei a pensar que a música Portuguesa estava acabada.
Dias depois, ouvi "Amália Hoje", fiquei com arrepios. Fui dar uma vista de olhos ao meu ITunes, e cantarolei com David Fonseca, Deolinda e Donna Maria... O Élvio que se entretenha a escrever mais músicas sobre redes sociais.


Get a Grip, 

Emma.



domingo, 10 de maio de 2009

Apetece-me


Querida Emma,

Tenho 17 anos e peso 45Kg. E tenho colesterol.
O PVPeríodo está oficialmente aberto. E as PVPrincesas querem PVPresentes.
Os Freaky Nice Stress Less gravaram hoje o seu maior êxito, "Constança". E podem carregar no PLAY aí do lado esquerdo.
Está a dar o MTV Cribs do Tommy Lee. E ele é mesmo sexy.
Comprei uns ténis novos porque os outros estavam rotos. E ficou muito calor para os usar.
Comprei umas sandálias muito caras porque estava calor. E começou a chover.
Hoje estou um bocado parva. E decidi escrever no blog.

"I can't fall in love I'm just 18 years old but your body is so warm and the weather so cold",
Brooke

terça-feira, 5 de maio de 2009

good morning sunshine

Querida Brooke,

Hoje quando estava a sair de casa, uma senhora chamou-me, perguntou o meu nome, deu-me dois beijinhos, fez-me uma festa na cara e desejou-me um bom dia de escola, e que não chegasse atrasada. Segui o meu caminho até à paragem meio confusa com tudo o que tinha acabado de se passar. 
A verdade é que cheguei antes da hora, e o dia correu-me muito bem.

Será que esta cena que desejar um "Bom Dia" a um desconhecido faz mesmo algum efeito?

She smelled like Coconut,

Emma.

domingo, 3 de maio de 2009

No one attending will ever be the same


Querida Emma,

Yes, baby... vou ver o Billie Joe e saltar que nem uma desgroviada no Jesus of Suburbia, e tu vens comigo porque eu quero.
O "papelinho" já cá canta.

http://www.youtube.com/watch?v=JIf4R2RPYpg

Do you know your enemy?,
Brooke

quinta-feira, 30 de abril de 2009

time flies by

Querida Brooke,

Hoje vi os "Patinhos". Mas os "Patinhos" a sério, não os "Patinhos no Egipto", nem os "Patinhos no Mar", ou lá o que é. Vi os "Patinhos" num salão de Ópera com um xilofone e patinhas a dançar ballet de pijama.
Sabia a música de cor, e percebi passaram dez anos desde que ouvi aquela música pela primeira vez. 

Desde quando é que passaram dez anos e eu ainda não tinha percebido?


Too Young to think about this,

Emma

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Always

Querida Emma,


Tal como acho estranha a imagem que vejo no espelho porque não olho para ela a toda a hora, as fotografias não me dizem nada. Mas já não suporto ouvir-te sussurrar-me ao ouvido para esperar por ti enquanto não estás, e que vais esperar sempre por mim. Que estás aqui, pronto para recomeçar, agora a sério. Que te sentes perdido se não me encontras e que sentes a minha falta. Mas ao contrário dos sons e das palavras, as fotografias não me dizem nada, porque não estava a fotografá-las... estava lá, contigo, a susurrar-te ao ouvido.





Please stay until I'm gone,


Brooke

quarta-feira, 15 de abril de 2009

love me do

Querida Brooke,

Desculpa não te ter escrito nada ultimamente, mas estive em Londres, e tu em Paris, e o preço dos selos são mais caros para cartas internacionais...

Por falar em Londres, posso dizer com certeza que foram as melhores semanas que passei.

De Piccadilly a Abbey Road, do coração da cidade à praia de Essex, aproveitei e absorvi tudo o que me aparecia à frente.


Let's go Shakira!,

Emma.


Ps-Se algum dia fores a Londres, vai a Abbey Road (mesmo sabendo que tu não gostas dos Beatles) e leva um bom marcador e uma máquina fotográfica.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Friday

Querida Emma,



























Missing you,
Brooke

terça-feira, 24 de março de 2009

up up and away

Querida Brooke,

Vou estar duas semanas fora. Duas semanas em Londres. Não tenho mesmo nada de importante para te dizer...apenas que me vou estar a divertir enquanto tu vais vegetar. Em casa. Durante duas semanas. Sem mim.
Muahahaha! 

(vou tão parar ao inferno...)


Emma

terça-feira, 17 de março de 2009

Acho que sim

Querida Emma,

My foot's asleep and so is my brain. If I'm in pain then I don't feel it, my face should reveal it. I am grinning as they're cutting me in half, and all I can do is laugh.

I am frantically flailing, woozy inhaling these fumes that don't put me to sleep. Taking drugs that wont cure me, so I'll just stay pure, please relinquish those secrets you keep.


I am cold unfeeling and odd and you should thank God that we are on separate sides of the state.


Hope you're okay. At least I gave you something to hate,

Brooke

effin' crazy

Querida Emma,

Dá-me um abraço. A minha cabeça vai rebentar.


I have a boo boo,

Emma.

domingo, 15 de março de 2009

Construções

Querida Emma,


Ela…
Ela sempre fora calma.
Ele…
Ele já não é o que era.
Sentada num banco do jardim, respirava fundo, para tentar controlar a sua respiração. Algo lhe afectara o seu temperamento.

Descontrolado, transpirava raiva e ódio.
Deslocava a atenção daqueles que passavam por aquele banco do jardim: estava coberta de ouro e espalhava a sua beleza exaltada. Ela era sem dúvida razão suficiente para despertar o sentimento incontrolável da inveja.

Caminhava apressado pelas ruas apertadas da vila quando algo deteve a sua atenção.
Olhava os outros com inveja, quando sabia que era ela a invejada. Ela era o sonho de todos, mas sonhava em ser a realidade de cada um. As exigências que lhe eram impostas levaram-na à exaustão, fizeram dela prisioneira, apenas porque fora amaldiçoada com o dom da beleza. Num suspiro desejou ser fugitiva. Desejou traçar liberdade além fronteiras. Desejou poder respirar sem ter prévia autorização. Desejou sentir o seu coração a bombear o sangue para as suas veias. Desejou sentir que tinha pulsação, e que não era apenas o trapo que se sentia.

Uma lata de Coca-Cola desencadeou nele uma fúria incontrolável. As veias da sua testa ficaram salientes ao lembrar toda a aversão ao que presenteou na noite passada.
Noite anterior tudo tinha mudado. Agora, ali sentada, a brisa relembrava-lhe que tinha os olhos a arder por ter chorado a noite toda.

Uma simples garrafa de Coca-Cola, fora o desejo da sua esposa. Como podia ele dizer “não” a um inocente pedido? Com os trocos que ganhou como recompensa no trabalho, saiu da casa para ir satisfazer o seu desejo. Felizmente a mercearia ao lado já tinha reaberto das obras, por isso demorou menos do que estava a espera. Feliz porque ia contar à pessoa que mais amava que finalmente tinha sido promovido, e que assim já lhe poderia proporcionar uma vida mais confortável, abriu energicamente a porta.
Como era possível sentir-se asquerosamente usada, manipulada e enganada. Confiara e deixara entrar um homem na sua vida que lhe deu tudo: promessas, sonhos, ouro, conforto e uma vida de escrava. Dama de companhia era o seu nome socialmente aceite, mas sentia-se um trapo nas mãos daquele homem que fez da sua vida e da vida de outras raparigas uma verdadeira escravatura.

A sua visão fora desastrosa. Impossível até. Nunca tinha imaginado ver a sua mulher enrolada nos braços do seu patrão. E o que mais lhe custou foi ver que os seus olhos transpareciam a felicidade que nunca tinha visto quando ela olhava para ele. Tudo aquilo que acreditava desfalecia à frente dos seus olhos. O amor-próprio estava desvanecido e o repudio em crescente. Fechou a porta atrás de si, e jurou que a sua visão resumia apenas memórias do passado.
Mas no inferno do cativeiro, surge um clarão de luz que a atira de novo para os braços do sonho da liberdade.

Ele desprezava os rostos que condenavam o seu aspecto. A decência fora-lhe roubada, e só lhe restava a decadência que usava para deambular pelas ruas.
Ela correu, correu o mais que pôde. Correu deixando cair as lágrimas que lhe lavavam a alma do pecado. Correu até cair de exaustão na calçada.

Algo envolvido em trapos prendera a sua atenção. Como era possível existir uma criatura ensanguentada capaz de exaltar mais decadência que ele próprio? Pressentiu alguém a ajoelhar-se e a limpar-lhe o que pensava ser lágrimas. Sentiu o seu toque.

Ali, diante dos seus olhos, e envolvida nos seus brancos estava a criatura mais esbelta que ele alguma vez vira.

(…)

Fechou os olhos. Queria sentir de novo aquele toque. Foi isso que a trouxe aquele banco de jardim. Olhou para si. A bondade e gentileza proporcionaram – lhe o necessário. Cama, comida, banho e roupa. Mas algo ainda a prendia ao passado. Libertou do seu corpo o peso pesado do ouro que lhe vincava a pele e escondiam as cicatrizes da vida de dama.

A visão da rapariga era mais intensa e importante que a da lata de Coca-Cola que ainda estava diante dos seus olhos. Chutou-a para longe expulsando todas as recordações enraivecidas. Tinha alguém para reencontrar.
Sentada naquele banco de jardim, rodeada de paz, sorriu.


Lá estava ela. Calma e serena. O coração palpitava-lhe das mãos quando ele a tocou.
Quando ela o sentiu, fechou os olhos e desejou que durasse para sempre. O seu sangue foi bombardeado mais forte que nunca. Sentiu-se finalmente livre de si.


Uma aura de penumbra envolveu-os: encontraram um no outro aquilo que mais ambicionavam: ainda que ilusória, a felicidade.



Too much love,

Brooke


p.s - escrito por Mariana Rodrigues

segunda-feira, 9 de março de 2009

argumento

Querida Brooke, 
Tive recentemente um teste de argumento, em que uma questão era fazer uma cena com o tema "amor/ódio" ou um dos dois. Eu escolhi o tema "amor"...e demorei muito tempo até escrever isto:

Cena 1/ Interior - Quarto/ Manhã

Num quarto muito desarrumado, com almofadas, mantas, sapatos, e papéis espalhados no chão, copos de plástico brancos com champanhe em todas as prateleiras e na mesa de cabeceira. O roupeiro tem as portas abertas e a roupa está amontoada nos cabides e nas gavetas. Na cama estão três pessoas, um rapaz e duas raparigas. A cama já não tem lençóis, mas tem muitas almofadas. Uma das raparigas está a dormir profundamente num canto da cama que é perpendicular com um dos lados do roupeiro, e ela está encostada a esse lado do roupeiro. O quarto tem os estores da janela fechados, apenas com dois feixes de luz. Não se vê nada, a não ser uma sombra muito ténue. O despertador electrónico na mesa de cabeceira marca as nove horas e quarenta e cinco em grandes letras amarelas que contrastam com a escuridão do quarto. O rapaz e a rapariga estão acordados, estão sentados de pernas cruzadas frente a frente ao lado da rapariga que dorme. 
Joana
(olhando para o relógio)
A minha mãe vai me matar.
Disse-lhe que ia para casa às quatro e meia.

José
(inclinando-se para a frente)
Não vás. Ela é tua mãe, não te mata!
(sussurra)
Beija-me...

Joana inclina-se também para a frente, põe a mão no seu joelho e aproxima-se do ouvido de José. José põe a sua mão sobre a mão de Joana.

Joana
Tudo a seu tempo.

Joana afasta-se um pouco para lhe beijar testa. Sai da cama, e pega na sua mala. Abre a porta do quarto que faz entrar uma luz forte que ilumina a sua cara e o seu longo cabelo loiro. Joana olha mais uma vez para José, esboça um sorriso, sai do quarto e fecha a porta levemente.



ICA ARE YOU WATCHING THIS???

Emma

Ps- Se não comentarem esta carta vou comer o vosso cão e aparecer nos vossos sonhos a arranhar um quadr... esqueçam, vou só aparecer nos vossos sonhos e fazer muitas coisas más!

Pps- Dailybooth é 50 vezes melhor que Twitter. Follow us!! Emma Brooke

domingo, 8 de março de 2009

Escolhas


Querida Emma,


Não há nada que faça mais pensar na vida do que se estar a inscrever para exames que provávelmente não me vão servir de nada a não ser levar um raspanete do meu pai daqui a um ano quando lhe disser que se calhaaaaar quero ir para Comunicação -.-


Please don't read this dad,

Brooke

terça-feira, 3 de março de 2009

momentos cheese

Querida Brooke,


Queres conhecer o amigo imaginário mais irritante, repetitivo, cansativo e divertido do mundo?
Chama-se Cheese e eu estou apaixonada por este anúncio:








What are you doing? I'm in nirvana, smashing pumpkins to make a pearl jam.


You let me,
Emma

domingo, 1 de março de 2009

Quero

Querida Emma,

Quero um estádio cheio de gente para ver uma banda de Rock. Quero cabelo comprido. Quero uma tatuagem secreta. Quero que os Linkin Park não interrompam. Quero comer Sushi. Quero viajar pelo mundo. Quero os anos 90. Quero gritar “Keep on Rockin’ in the Free World”. Quero as Donas de Casa Desesperadas até á 20ª série. Quero que ele diga amo-te. Quero uma cerveja num festival. Quero um beijinho á beira-mar num dia de chuva. Quero furar a língua. Quero cantar com o público. Quero dançar á volta de uma fogueira e tocar ukulele. Quero Mcdonalds ao domicílio. Quero ver os Pearl Jam outra vez, no mesmo sítio, da mesma maneira. Quero México. Quero dançar uma balada sem música. Quero partir uma guitarra. Quero um chazinho na varanda ao pôr-do-sol. Quero pintar as paredes do meu quarto. Quero Verão. Quero encores de duas horas. Quero exagerar.

Pleeease,
Brooke