segunda-feira, 27 de julho de 2009

second part, same story

Querida Brooke,

A saga continua.

Cena 1/Interior - Quarto/Noite

Num quarto impecavelmente organizado, canetas separadas por cores e ordem de utilização, sem um grão de pó à vista, Joana espera impaciente no quarto escuro que é apenas iluminado pela luz da rua. Passados poucos minutos recebe a mensagem "Cheguei". Joana abre a pequena janela do quarto, e com o comando abre o portão que daria entrada para a garagem. Àquelas horas era a maneira mais silenciosa de o deixar entrar. O candeeiro do outro lado da rua dá luz ao vulto
de José que entra no seu jardim da frente.

Joana
(sussurrando)
Estava a ver que não chegavas

José aproxima-se e dá-lhe um leve beijo na cara.

José
Como é que entro?

Joana
(esboçando um sorriso)
Pela janela

Mais uma vez, é a opção mais silenciosa. A porta principal da casa é de madeira pesada, e faz demasiado barulho, e já que José está a entrar quase ilegalmente em casa dela, ao menos que o faça à séria.
José
Os teus pais?

Joana
Estão a dormir, não podemos fazer barulho.

Em vez de uma cama normal, Joana tem um sofá-cama. Este quarto só é utilizado como tal quando há visitas, porque normalmente é o escritório onde ela estuda e faz os seus extensos projectos.
Os dois sentam-se no sofá lado a lado. Ela tem as pernas cruzadas e abraça-as contra o peito, ele olha à sua volta e pensa que nunca viu nada tão organizado na sua vida. Até o consegue ver no "lusco-fusco", por isso era impressionante. Joana e José falam durante horas, dos temas mais variados, com algumas trocas de olhares pelo meio. Não podem falar, apenas sussurrar.

José
Não sei se te lembras, mas estás a dever-me uma coisa hà muito tempo.

Joana aproxima-se e dá-lhe um beijo. Um beijo com todos os sentimentos que tem guardado desde que lhe negou o primeiro. Os dois adormeceram, e acordaram poucas horas depois com os primeiros raios de sol da manhã. Era hora de José se ir embora antes que os pais dela acordassem.
José
Cumpriu as minhas expectativas, Bom Dia.

José sai pela janela, e depois pelo portão por onde entrou. No quarto Joana senta-se de novo no sofá, e sorri.




Eu sei que está uma treta, e é pouco original se o formos comparar com o beijo da Alaska e do Pudge, mas obrigaram-me. Para quem não percebeu, é a continuação desta carta.

Duas cartas seguidas sobre beijos... interessante, hein?


Fuck Yeah Kissing,
Emma

domingo, 26 de julho de 2009

Truth or dare?

Querida Emma,

Alaska started. "Truth or Dare, Pudge."
"Dare."
"Hook up with me."
So I did.
It was that quick. I laughed, looked nervous, and she leaned in and tilted her head to the side, and we were kissing. Zero layers between us. Our tongues dancing back and forth in each other's mouth until there was no her mouth and my mouth but only our mouths intertwined. She tasted like cigarettes and Mountain Dew and wine and Chap Stick. Her hand came to my face and I felt her soft fingers tracing the line of my jaw. We lay down as we kissed, she on top of me, and I began to move beneath her. I pulled away for a moment, to say, "What is going on here?" and she put one finger to her lips and we kissed again. A hand grabbed one of mine and she placed it on her stomach. I moved slowly on top of her and felt her arching her back fluidly beneath me.
I pulled away again. "What about Lara? Jake?" Again, she
sshed me. "Less tongue, more lips," she said, and I tried my best. I thought the tongue was the whole point, but she was the expert.
"Christ," the Colonel said quite loudly. "That wretched beast, drama, draws nigh."
But we paid no attention. She moved my hand from her waist to her breast, and I felt cautiously, my fingers moving slowly under her shirt but over her bra, tracing the outline of her breasts and then cupping one in my hand, squeezing softly. "You're good at that," she whispered. Her lips never left mine as she spoke. We moved together, my body between her legs.
"This is so much fun," she whispered, "but I'm so sleepy. To be continued?" She kissed me for another moment my mouth straining to stay near hers, and then she moved from beneath me, placed her head on my chest, and fell asleep instantly.
We didn't have sex. We never got naked. I never touched her bare breast, and her hands never got lower than my hips. It didn't matter. As she slept, I whispered, "I love you, Alaska Young."
Just as I was falling asleep, the Colonel spoke. "Dude, did you just make out with Alaska?"
"Yeah."

Dare,
Brooke

domingo, 19 de julho de 2009

can't get you out of my head

Querida Brooke,

Li um livro do meu adorado John Green, Looking for Alaska. É emocionante, hilariante, bonito, triste, e com um que de filosófico. E de alguma maneira, muda-te um bocadinho depois de o leres.
Eu sei que parece melodramático, mas é verdade.





It's very beautiful over there,
Emma.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Não incomoda assim tanto

Querida Emma,
Por enquanto, prefiro que me magoes e que te preocupes comigo a seguir. Ao menos assim, tenho a certeza que ainda sabes que eu existo. Mas há-de chegar o dia em que me perguntas se estou bem quando sorrir, e aí não vou precisar que me magoes.

Agora com licença, que vou almoçar, vestir um vestido simples para não dar muito nas vistas, arranjar uns sapatos de alguém, pintar os olhos e esticar o cabelo. É na boa, já lá vou ter contigo.

It's fine,
Brooke

segunda-feira, 13 de julho de 2009

can you remember?

Querida Brooke,

Consegues lembrar-te da primeira vez que me viste?
Ainda conheces o cheiro da casa dos teus tios, que só visitas algumas vezes?
Lembras-te da primeira vez que riste à gargalhada com vontade? Da primeira vez que choraste com um desgosto?




I can't,

Emma.

sábado, 4 de julho de 2009

That's lovely

Querida Emma,







O verão tira-me as palavras,
Brooke